O filósofo e escritor belga Luc Vankrunkelsven está levando a discussão sobre a forma de produção de soja no Cerrado para a Europa e várias outras partes do mundo. No ano passado ele percorreu muitas cidades divulgando seu trabalho no Brasil e partiu com brasileiros para a Europa para ampliar a discussão. Surgiram resultados com o assunto sendo discutido no Parlamente Europeu e a publicação de artigos em jornais de vários países e de diversos autores. Luc Vankrunkelsven diz que não é contra a produção de soja, mas contra o sistema. Ele proferiu várias palestras em Goiânia dentro de um roteiro por várias cidades do Brasil onde combate o consumismo e, principalmente, chama a atenção para o grande consumo de proteínas animais. Ele detalha que para abastecer o mundo com tanta proteína animal é necessária maior produção de ração que, normalmente, vem de soja e milho e gera certos problemas sociais e de meio ambiente. “Sem tarifas não podemos exigir dos brasileiros critérios sociais e ecológicos para produção da soja”, frisa. Leia abaixo entrevista exclusiva a Educação Ambiental em Goiás.

Wagner Oliveira - O senhor está de volta ao Brasil depois de passar por muitas cidades no ano passado e diz que em 2010 voltou para a Europa decepcionado. Por quê?
Luc Vankrunkelsven - Há um lado otimista porque há muitos projetos, iniciativas com esperança e o povo brasileiro é o povo mais otimista do mundo. Li que os belgas e franceses são os mais pessimistas. Sobre crescimento econômico, os brasileiros são otimistas para o futuro. Mas é uma dinâmica. Não podemos parar porque a população do mundo vai crescer, enquanto a riqueza também cresce e aumenta o consumo de mais proteínas animais. Chineses, europeus e brasileiros comem muita carne. Mas precisa-se de muita terra, água e sol para produzir carne. O avanço do desmatamento no cerrado fez com que eu ficasse muito triste, sim, e não vai parar. Salvamos um pouco a Amazônia, diminuiu o desmatamento. Mas no cerrado o desmatamento é três vezes maior. Por isso voltei triste. Mas venho novamente porque não vou parar, vou escrever e discutir. Mas uma chave crucial para salvar o mundo são as proteínas animais, não só de carne, mas também de peixes. Os oceanos não têm mais peixes. Os criatórios de peixes explodem no mundo e eles precisam de terra, água e os peixes comem soja. Para mim um desafio do século XXI é nossa relação com as proteínas, como vamos comer proteínas? De vegetais ou animais? Não sou vegetariano e posso entrar em muitos lugares. Mas sempre falo sobre esse problema porque é um problema de limites. Nosso planeta é limitado, mas o consumo não é limitado e vai crescendo. É possível alimentar 9 bilhões de pessoas. Mas não com esses dois símbolos emblemáticos da nossa sociedade. Europa e Estados Unidos globalizados agora são o rei carro e o imperador presunto. Não sou contra os dois. Uso carro, mas em Goiânia está crescendo problemas de poluição. Vi nestes últimos quatro anos não só poluição, mas sobretudo congestionamentos. Há quatro anos ainda era possível utilizar carro em Goiânia e agora está horrível.

Luc Vankrunkelsven - Em Brasília, estão começando ciclovias. Há mais de 10 anos começaram em Paris e, nos últimos anos, em Bruxelas. Em 1992, eu era o único entrando em Bruxelas com bicicleta. Agora, há um sistema de bicicletas como em Paris. Tenho bicicleta dobrável para trem, ônibus e metrô. Acredito na combinação de transporte coletivo e bicicleta. Acho mais difícil, no Brasil, porque é um país grande, mas é possível organizar. Até 84% das pessoas vivem nas cidades e é mais fácil organizar em cidades do que no interior.
Luc Vankrunkelsven – A mudança climática que ocorre no Cerrado não é importante só para o Cerrado como para o mundo inteiro. É importante internacionalmente não só o desmatamento da Amazônia, mas a destruição do Cerrado. Outra coisa é a água. O Cerrado há milhões de anos é berço das águas. As águas do Cerrado correm e são importantes até Buenos Aires, na Argentina, e para o mundo todo. Na nossa campanha na Bélgica “Pensar globalmente, alimentar-se localmente” concentramos-nos para ‘revelar’ o que está escondido: os fluxos de proteínas do outro lado do oceano. Na nossa carne bovina, nosso frango, nossa carne suína há muitos quilômetros escondidos. Quando a vaca está há um quilômetro de minha casa, mas come soja do Cerrado, é como se estivesse a mais de 10.000 quilômetros. Construímos uma fórmula quilômetros/peso (por exemplo, um quilo de carne) para contar os quilômetros e sensibilizar as pessoas. Por exemplo: um copo de café dá muito menos quilômetros. Este café é também importado (por exemplo, do Brasil), mas precisamos somente de dois gramas para cada copo. Precisamos muito mais quilos de soja, água, terra, energia para a soja. Então, não somos contra o comércio. Não somos contra exportação se ela é justa e se importamos o que não temos na região como o café. Mas podem ser também produtos processados e muitos outros do Cerrado (ou da Amazônia). Temos na Europa nossa tarefa de resgatar nossas proteínas e alimentar-nos mais localmente. Vocês também têm essa tarefa no Brasil. Sem sermos fundamentalista nos dois lados do oceano. Sim, é bom gostar da vida, mas se possível, com menor pegada ecológica.
Wagner Oliveira - Que trabalho o senhor está fazendo na Europa disseminando o que fez no Brasil no ano passado e qual a repercussão?
Luc Vankrunkelsven - Comecei com os livros sobre o Brasil e depois Brasil, Europa e a Soja sempre na minha língua flamengo e também em português. Uma ONG em Paris traduziu o primeiro livro sobre o problema da soja também para francês e português e em página eletrônica na internet é possível ler em diferentes línguas. Nos últimos anos tento tematizar um pouco o cerrado porque todos na Europa conhecem a Amazônia, mas não o cerrado. Em outubro do ano passado convidei o fotógrafo goiano João Caetano e Altamiro Fernandes e entramos no Parlamento Europeu. Depois desse debate escrevi um artigo em inglês e flamengo com dois parlamentares. O artigo em inglês foi publicado no mundo inteiro.
Wagner Oliveira - Mas a repercussão do seu trabalho na Europa, em defesa do cerrado, está sendo boa?
Luc Vankrunkelsven - Sim. Nos últimos meses li artigos nos jornais que falavam sobre desmatamento e a soja. Normalmente só falavam sobre a Amazônia. Agora, falam também sobre o cerrado. Acho que é efeito do nosso trabalho. Em outros países também estão começando a falar sobre o cerrado. Começamos em outubro de 2010 e é multiplicador. Mas temos ainda muito trabalho. Colocamos fotos de João Caetano em página eletrônica e as pessoas podem comprar. Há muito interesse de universidades, escolas, parlamentos.
Luc Vankrunkelsven - Acho muito perigoso. É projeto de lei da bancada ruralista. Eles pressionam muito e também o ministro da agricultura [Wagner Rossi] disse, recentemente, que no Piauí “lá não tem nada. Só cerrado”. Então vemos o problema com mentalidade de ruralistas: vamos salvar a Amazônia, mas o cerrado é nada, não tem valor, vamos plantar soja e cana-de-açúcar.

Wagner Oliveira - Já existem alternativas que o senhor mostra nas palestras e vídeos. Por que agricultores na Europa estão substituindo a soja por tremoços e colza?
Luc Vankrunkelsven - E também por gramíneas-trevo, cânhamo, tremoços e outras porque devemos resgatar nossas proteínas e fechar novamente nosso círculo ecológico. Será bom para nossas terras, para fertilidade de nossas terras porque, atualmente, há muita plantação de milho, ligada a importação da soja. No meu último livro Brasil – Europa em fragmentos mostro que, desde os anos 60, quando a soja entrou na Bélgica e Europa, começaram também a produzir o milho. Milho é do México e difícil plantar soja na nossa região, mas é possível plantar milho. Esse sistema milho e soja é muito estreito, não é bom. Queremos diversidade de produtos. Quando viajamos de trem de Bruxelas até o mar vemos só plantações de milho. Queremos mudar essa paisagem. A paisagem da Europa é também quebrada porque perto dos portos só se vê criação de animais: suínos, frangos e outros.
Wagner Oliveira - O senhor diz que não é contra a produção da soja no cerrado, é contra o sistema.
Luc Vankrunkelsven - Não sou contra, mas temos perguntas. Não podemos continuar porque a terra é limitada. Sempre falo sobre consumo de proteínas animais. Sou contra pelo fato de que 70% da soja é para ração animal e 90% do farelo da soja é para ração animal. E poderia ser uma fonte boa de proteínas e para produção de óleo para consumo humano. Mas o sistema é também um sistema de monocultivo. No Brasil, há também lavouras de soja no sul do país, na agricultura familiar. Quando você tem 24 hectares de agricultura familiar e só 5 hectares de soja orgânica, como há muito no Paraná. No sistema rotativo é outro modelo. Não vou atacar estes modelos. Mas ataco o modelo de 150 mil hectares de Blairo Maggi com monocultivo e que nunca poderá ser sustentável. Este sistema também agora tem muito veneno. Dizem que a soja transgênica será com menos veneno, mas está crescendo o consumo de veneno. O Brasil é campeão no uso de veneno. Tudo é importado, com grande dependência do Brasil, da Bayer, Monsanto, Aventis, de fora do Brasil.
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Wagner Oliveira - O senhor apresentou em palestra vídeo sobre a vida dos índios guarani e a expansão da lavoura de cana-de-açúcar no sul do Brasil. Como o senhor vê essa situação em que os índios que produziam seus próprios alimentos, hoje, dependem de cestas básicas para sobreviverem?
Luc Vankrunkelsven - Cana-de-açúcar e etanol são outras metáforas para falarmos sobre a globalização perversa. Não sou contra a globalização. Mas tenho a soja como globalização perversa. Dizem que biodiesel da soja e etanol de cana-de-açúcar são combustíveis verdes, mas, para mim, não são. Há muitos problemas ecológicos e sociais. Não só para os povos indígenas, mas para pessoas que moram na região, que são expulsas da terra. Mas é mais claro para os povos indígenas como, por exemplo, para os guarani do Mato Grosso do Sul. Em Dourados, há muita fome e muitas crianças já morreram de fome. Adultos fazem trabalho semelhante ao trabalho escravo. É um drama.
“Os Chineses vão investir, até 2018, 7 bilhões de reais para dobrar a produção de soja (agora são produzidos 7,8 milhões de toneladas). Para China vão atualmente 1,5 milhão de toneladas de Goiás e deve subir para 6 milhões. Investimento no Norte e Norte de Goiás. Por isso volto para a Europa novamente triste”
Wagner Oliveira - O senhor procurou o Parlamento Europeu. O que ele pode fazer para que se diminua a devastação no Cerrado?
Luc Vankrunkelsven - É delicado porque cada país tem soberania. Brasil e Bélgica têm soberania. Europeus só podem perguntar e pressionar juntos com o mundo inteiro. Não só a soberania é importante, mas também o cerrado. Mas não podemos dizer que brasileiros têm de parar de plantar soja. Escrevi no meu último livro Brasil – Europa em fragmentos que, em 1962, a importação de soja era de zero tonelada e, agora, chega a 39 milhões de toneladas, sendo 20 milhões só do Brasil. No início era só dos Estados Unidos e dos anos 80-90, com grande avanço a partir de 2001, a grande parte é do Brasil. Devemos mudar esse rumo, devemos pensar nosso consumo de proteínas animais no mundo inteiro. Não só na Europa, China, Japão, Brasil, porque temos só uma Terra. Sempre falo sobre esse dilema. Não sou vegetariano, mas devemos pensar sobre diminuir nosso consumo se queremos salvar o planeta. Devemos resgatar nossas proteínas na Europa e comer menos proteínas animais. Temos essa tradição há muitos séculos, mas a tradição foi quebrada com soja importada e muito barata. Nós, europeus, devemos negociar no contexto da OMC [Organização Mundial do Comércio], defender direito de haver tarifas nos portos para a soja. Há tarifas no Brasil, na África, na Europa, mas há exceção para a soja. Desde 1962, com rodada Dillon do GATT, hoje OMC, a soja entra sem tarifas e sem cota. É impossível para os europeus. Sem tarifas não podemos exigir dos brasileiros critérios sociais e ecológicos para produção da soja. A soja muito barata do Brasil que sai desde 1996 - Lei Kandir é uma lei do agronegócio que possibilita o agronegócio não pagar nada de alfândega no porto quando o produto não é processado ou é semi-processado como é o caso de soja em grão, polpa de eucalypto e outros - sem tarifas no Brasil e na Europa, é sempre mais barata que a soja da Itália, da França. Só é possível plantar soja na França com subsídio do governo da França, que começou no ano passado. A soja do Brasil entra muito barata.
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Wagner Oliveira - Com seu trabalho, esse roteiro todo andando pelo Brasil e também fazendo esse trabalho na Europa, conversando com líderes no Brasil como representantes de órgãos de meio ambiente, essas pessoas todas contatadas e as palestras, que resultados positivos o senhor já visualiza?
Luc Vankrunkelsven - Minha tarefa é internacionalizar essas descrições e fortalecer no Brasil movimentos e pensadores de universidades. É muito difícil para movimentos sociais aparecer no rádio e na televisão. É possível com este gringo que escreve livros e fala um pouco de português. O mesmo acontece na Europa. Quando convido um brasileiro para falar é mais fácil alertar a imprensa. Convidamos para fazer trabalho no contexto de Wervel. Sou contra muitos vôos e gasto de petróleo por causa do aquecimento do mundo. Mas precisamos um pouco de intercâmbio não só via internet e e-mail, mas nos encontrar uma vez por ano é bom. Porque Monsanto e Bayer se organizam. Devemos também nos organizar. Usamos a internet, mas também devemos usar o avião. Não me sinto com culpa porque uso uma vez por ano e o ano inteiro uso trem e bicicleta. Minha pegada ecológica é grande com o uso do avião, mas seria maior com consumo de carne. O avião contribui com 2,5% do aquecimento do mundo, mas a carne é 18%.
“Monsanto e Bayer se organizam. Devemos também nos organizar”
Wagner Oliveira - Voltando para a Europa depois de várias semanas no Brasil o que o senhor pretende fazer. Mais artigos, livros, palestras discutindo Brasil e Europa e produção agrícola e consumo?
Luc Vankrunkelsven - Fico mais quatro semanas no Brasil fazendo palestras em várias cidades. Depois volto a Europa e vou terminar mais um livro sobre transição de proteínas e comércio justo. Tenho convites para participar do Festival Internacional de Cinema – FICA, na Cidade de Goiás, em junho, e do Simpósio Ambientalista Brasileiro no Cerrado, em outubro de 2011. Mas não tenho como pagar viagem de avião porque já estou bancando estas viagens agora. Vão ter de pagar para mim. E não sei se é bom para minha pegada ecológica.


mais a política do bioma"
“Toda essa discussão que está sendo feita nos órgãos federais, estaduais, municipais e também com a sociedade e com a imprensa tem levado à discussão da defesa do bioma cerrado. Em várias dessas situações que passamos as pessoas começaram a entender mais a política do bioma cerrado, a defender o cerrado com mais ênfase, colocar na pauta de discussão dentro das organizações, dentro dos órgãos o cerrado brasileiro e o meio ambiente. Mas também preocupar com o que está acontecendo com o nosso cerrado. Achei interessante que, em quatro situações que Luc Vankrunkelsven estava participando de entrevistas, as pessoas comentaram o quanto que é interessante ele vir de mais de 10.000 quilômetros de distância fazer a discussão sobre o bioma cerrado e quantos goianos poderiam também levantar essa bandeira para defender o cerrado. A importância de ele estar fazendo esta discussão sobre cerrado no Parlamento Europeu, na Europa, é também mostrar para todos nós, goianos, baianos, paulistas, que estamos no cerrado, a importância de discutirmos e fazermos com que o nosso cerrado seja reconhecido como patrimônio e tenha possibilidade de desenvolvimento sustentável, agro extrativismo, valorização dos frutos do cerrado, como precisamos fazer. É importante a presença de Luc Vankrunkelsven proferindo palestras em Goiânia, Goiás e conversando no Brasil todo sobre bioma cerrado para juntarmos esforços do Brasil e do Parlamento Europeu para colocarmos o cerrado na defesa da política ambiental nacional e internacional como é feito com a Amazônia.” (Altamiro Fernandes)

ajudam no desenvolvimento"
“Não somos contra a produção de soja. O que o Luc Vankrunkelsven e nós discutimos é o sistema da produção, como ela é produzida. Não somos contra a soja no cerrado porque temos muitas commodities da soja para o Brasil que ajudam no desenvolvimento. Mas a maneira da produção, o resultado que fica é negativo para nós. A commodities fica com as empresas mas o prejuízo é socializado. É privatizado o lucro no sistema produtivo mas é socializado o prejuízo.” (Altamiro Fernandes)

da humanidade"
“Quando se discute internacionalmente, a Amazônia é considerada o pulmão da humanidade. Então o cerrado é o coração da humanidade. É o coração que faz o bombeamento do líquido precioso do nosso corpo que é o sangue. E é o cerrado que faz o bombeamento do líquido precioso para a sobrevivência humana, que é a água. É do cerrado que vai água para o Norte - Amazônia, para o Nordeste - Caatinga, para o Sudeste - Mata Atlântica, para o Oeste - Pantanal, para o Sul, nosso Rio Meia Ponte agrega a bacia do Paraná, depois do Paraguaia e chega à Argentina. A água do Brasil é bombeada pelo cerrado.” (Altamiro Fernandes)
Indio no corte da cana em péssimas condições de trabalho
"Cresça a produção e também
a consciência da preservação"
“Não somos contra produzir no Cerrado. Queremos é discutir a ferramenta, o método de produção. Uma propriedade é obrigada por lei ter área de preservação permanente e área de reserva legal. Na produção de soja, cana-de-açúcar para fabricação de álcool, eucalípito, milho e teca - que cresce muito rápido e tem um valor agregado muito grande, a maneira de produzir e tirar toda a reserva de biodiversidade nossa e impedir que a água penetre no solo e alimente as nascentes somos contra. Queremos que cresça a produção e também a consciência da preservação. Queremos agir localmente, mas também discutir globalmente.” (Altamiro Fernandes)
Luc Vankrunkelsven apresenta em suas palestras vídeos que ilustram a realidade na Europa e no Brasil: "Não devemos esquecer que enquanto se produz mais de 220 milhões de toneladas de soja no mundo são cultivadas também mais de 600 milhões de toneladas de milho"


O que está por trás do rótulo de soja "responsável"? Detetive porco descobre
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Artigo publicado:
Por que eu escolhi o cerrado do Brasil
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Veja trechos do artigo de Leon Kaye que vive em Los Angeles:
"O Cerrado é uma joia ecológica"
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"Rico em flora e fauna e crucial para as cabeceiras que alimentam o Brasil, com fontes abundantes de água doce, o Cerrado está ameaçada. Enquanto isso, pelo menos de a metade a dois terços do cerrado original foi perdida porque a área é agora importante economicamente por causa da agricultura."
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"O cerrado é um argumento convincente de como equilibrar um mundo."
"Prevejo que o debate só vai aumentar a intensidade à medida que mais pessoas aprendam sobre este complexo ecossistema."
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Links para sites que repercutem o trabalho de Luc Vankrunkelsven:
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Artigo de Luc Vankrunkelsven de seu último livro (Português):
http://www.vegetarianismo.com.br/sitio/index.php?option=com_content&task=view&id=2561&Itemid=145
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Artigos sobre o Cerrado:
http://www.dewereldmorgen.be/artikels/2010/06/10/brazili%C3%AB-het-bedorven-feest-van-de-cerrado
http://surinaamse-keuken.startpagina.nl/nieuws/ :
http://www.groenkuurne.be/aggregator :
http://kranten-portugal.startpagina.nl/nieuws/ :
http://biologie.startpagina.nl/nieuws/ :
Artigos depois do evento no Parlamento Europeu (Neerlandais):
http://www.wervel.be/soja-themas-71/1217-sluipende-vernietiging-van-braziliaanse-schatkamer-van-biodiversiteit
http://www.vilt.be/Cerrado_valt_ten_prooi_aan_ontbossing_en_monoculturen
http://www.groenkuurne.be/aggregator
http://www.bartstaes.be/articles.php?id=3232
http://twitter.com/BartStaes/statuses/28889167298
http://europa.groenlinks.nl/node/55878
http://europa.groenlinks.nl/taxonomy/term/709
http://europa.groenlinks.nl/dossiers/natuur-en-milieu
http://www.headliner.nl/nl/a/groenlinks/
http://www.webcijfers.nl/domein/wervel.be
http://www.dewereldmorgen.be/tags/milieu
http://www.dewereldmorgen.be/tags/brazili%C3%AB
https://www.dewereldmorgen.be/people/luc-vankrunkelsven
http://bloggingportal.eu/reader/all/1288911599/1
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Parte de artigos depois do evento no Parlamento Europeu (Inglês):
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http://thinkbiodiversity.org/2010/10/27/the-creeping-destruction-of-brazilian-biodiversity/
http://permaculture.org.au/2010/12/01/guardians-of-the-seed/
http://permaculture.org.au/2010/10/30/bio-agriculture-a-solution-to-climate-change/
http://www.chrismartenson.com/forum/future-capitalism-what-comes-next/50205?page=7
(Observação: Os links são apenas parte da repercussão em sites de vários idiomas. Leia mais nos livros de Luc Vankrunkelsven editados por Cefuria - Curitiba).
Leia também:
(Entrevista anterior de Luc Vankrunkelsven, em português, para Educação Ambiental em Goiás)
Sustentável ou capitalismo verde
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